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Neurocirurgia

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Núcleo de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento

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Pneumologia

Pneumologia Pediátrica

Quimioterapia Pediátrica

Radioterapia

Rastreamento de Câncer de Pulmão - Núcleo de Saúde Pulmonar

Reabilitação Pós-Covid

Reabilitação Robótica – Serviço de Fisioterapia

Urologia

Núcleo de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento

Consultórios no Hospital São José (particulares e convênios) e Hospital Santa Clara (SUS)

Convênios, particulares e SUS. Atendimentos em consultório.

O Núcleo de Doença de Parkinson realiza investigação e tratamento clínico da Doença de Parkinson e movimentos anormais; avaliação de indicação e aplicação de toxina botulínica; tratamento cirúrgico com implante de estimulador cerebral profundo (DBS), incluindo avaliação clínica para indicação e neuromodulação (programação da estimulação) para portadores de DBS.

Atendimento individualizado por equipe especializada.

Arlete Hilbig
Alexandre MacDonald Reis
Ana Letícia Amorim de Albuquerque
Carlos Roberto de Mello Rieder

O que são Distúrbios do Movimento?
Os Distúrbios do Movimento, também conhecidos como Movimentos Anormais, incluem várias doenças neurológicas que apresentam em comum alguma alteração na movimentação do corpo. São classificados em dois grupos: os que apresentam redução e lentidão do movimento (distúrbio hipocinéticos) e os que apresentam excesso de movimento (distúrbios hipercinéticos).
 
Quais os sintomas/causas dos Distúrbios do Movimento?
- Distúrbios hipercinéticos: apresentam movimentos involuntários como tremores, mioclonias, coréia, distonias e tiques. Têm causas variadas, desde doenças prevalentes até situações raras.
- Distúrbios hipocinéticos: Apresentam lentificação e dificuldade de iniciar e manter os movimentos. A Doença de Parkinson é o exemplo mais típico.
 
O que é a Doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa causada pela perda progressiva de neurônios. A principal área afetada denomina-se substância nigra, que contém neurônios que ajudam a controlar os movimentos do corpo, especialmente a velocidade e a agilidade motora.
Essa função é executadapela dopamina, que é um mensageiro químico e emite sinais para o corpo estriado, responsável pelo controle dos movimentos A redução da quantidade de dopamina, pela perda das células nervosas, resulta em mau funcionamento do corpo estriado e dificuldade na capacidade da pessoa controlar seus movimentos.
 
Quem desenvolve a Doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson é uma doença neurológica frequente, com aproximadamente 20 casos novos por 100.000 habitantes por ano. A prevalência é em torno de 3% da população acima de 60 anos.
A maioria dos pacientes apresenta os primeiros sintomas entre 55 e 65 anos de idade, podendo iniciar mais cedo ou mais tarde. Com o aumento da expectativa de vida da população, um número crescente de indivíduos tende a desenvolver a doença.
 
Quais os principais sintomas da Doença de Parkinson?
- Rigidez: ou tensão muscular, determinando dificuldade de movimentar braços, pernas ou tronco. A rigidez pode determinar uma postura encurvada.
- Tremor: é um sintoma comum e com frequência o primeiro a aparecer. Ocorre principalmente durante repouso e pode envolver mãos ou membro superior, pés ou membro inferior, ou queixo.
- Bradicinesia: lentidão para iniciar e realizar os movimentos, com redução da amplitude dos movimentos. A marcha fica com passo curto e arrastada; a expressão facial está diminuída e a letra diminui de tamanho durante a escrita. Pode também existir redução no volume da voz desde início da doença.
- Perda de reflexos que mantém a postura, com dificuldade de manter o equilíbrio, às vezes ocasionando quedas, que geralmente ocorrem em fases mais avançadas da DP.

Os sintomas motores não precisam ocorrer simultaneamente em todas as pessoas, sendo que em alguns predomina o tremor e em outros a rigidez e bradicinesia. No início, a doença costuma aparecer em um lado do corpo, envolvendo o outro lado com a progressão da doença.
Manifestações não motoras também podem ocorrer como: redução do olfato, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo. A memória e o raciocínio em geral não estão comprometidos no início da doença, embora alterações nestas áreas possam ocorrer com o passar do tempo.
A evolução dos sintomas é usualmente lenta e progressiva, mas variável em cada caso.
Nem sempre os pacientes que apresentam esses sintomas têm doença de Parkinson, embora essa seja a causa mais frequente. Chamamos de Parkinsonismo quando os sintomas são semelhantes à Doença de Parkinson, mas são causados por outras condições. A avaliação criteriosa por neurologista com experiência na área é importante para o diagnóstico correto.
 
Como é feito o diagnóstico da Doença de Parkinson?
O diagnóstico é clínico e está baseado no conjunto de sintomas e na evolução da doença. Ele sempre é um diagnóstico de probabilidade, já que algumas doenças podem se apresentar de forma semelhante. Não existe um exame isolado que permita o diagnóstico de Doença de Parkinson com certeza em vida. Em geral são feitos alguns exames para excluir outras doenças que podem se apresentar de forma semelhante. Alguns outros exames podem contribuir para aumentar o grau de probabilidade de um indivíduo ter a doença.
 
Tratamento medicamentoso
Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar, de forma efetiva, a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis para tratamento sintomático (dirigido à melhora dos sintomas), que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência. O tratamento medicamentoso deve ser individualizado: nem sempre a medicação que traz resultados para uma pessoa será boa para outra.
 
Existem drogas novas ou tratamentos novos?
São muitas as medicações disponíveis para o tratamento sintomático da Doença de Parkinson, algumas acrescentadas recentemente, o que vem ampliando as possibilidades terapêuticas em diferentes fases da doença. Existem também drogas em investigação, em um esforço da comunidade científica para obter melhores resultados no tratamento sintomático, com um mínimo de efeitos adversos. Medicamentos direcionados aos mecanismos da doença, com potencial de conter a progressão ou reverter o processo patológico, também estão em investigação, trazendo perspectiva de tratamento mais efetivo.
 
E o tratamento cirúrgico?
Em casos específicos, o tratamento cirúrgico é uma excelente opção terapêutica.
Atualmente a técnica mais utilizada, por ser mais eficaz e segura, é o implante de Estimulador Cerebral Profundo (DBS) em locais específicos do cérebro que estão hiperfuncionantes, especialmente o núcleo subtalâmico.
Para obter o resultado esperado, é fundamental a avaliação criteriosa e individualizada (Indicação), o implante no local correto durante o procedimento cirúrgico, e a programação posterior da estimulação cerebral (neuromodulação).
A cirurgia não é curativa, mas ajuda a aliviar os sintomas como tremor, bradicinesia e rigidez, e melhora a qualidade de vida. Está indicada principalmente para os pacientes que respondem à medicação, mas apresentam complicações que dificultam sua utilização.
 
E outras formas de tratamento?
Tratamentos omo fisioterapia e fonoterapia são muito importantes para melhora dos sintomas. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.
 
 

Agendamento convênios e particulares: (51) 3214.8000 (atendimento telefônico todos os dias, das 7h às 22h, inclusive sábados, domingos e feriados).
SUS: consultas marcadas pela Secretaria de Saúde e atendimentos na emergência do SUS.