Dr. Francisco Feijó, um médico histórico também no Hospital Dom João Becker
Publicado 15 de May de 2025

A carreira de Francisco Feijó, falecido no último final de semana, se interlaça com a história do Dom João Becker. Foi no hospital onde o médico ajudou a tratar e salvar vidas de muitos gravataienses. Chegou, inclusive, a dirigir interinamente o Becker, em 1984. Em 2022, por meio de uma proposição da Associação Médica de Gravataí (AMG), Hospital Dom João Becker e Câmara Municipal, Dr. Feijó foi homenageado com outros três médicos históricos de Gravataí (Floriano Torres, Luiza Augusta Cabral e Glair Bailon).
Alguns colaboradores do hospital tiveram a oportunidade de conviver de maneira mais próxima com o Dr. Feijó. E exaltam o caráter do pneumologista, que exerceu a medicina praticamente até o final de sua vida. Confira abaixo alguns depoimentos:
Somos colegas de especialidade médica, a pneumologia. Desde que cheguei a Gravataí, tive a oportunidade de atender alguns pacientes que foram dele. E sempre ouvi a mesma opinião de cada um que chegava em meu consultório. Falavam com muito carinho do Dr. Feijó, que ele tratava com muito acolhimento e acabava se tornando o médico de toda a família. Gravataí perde um de seus médicos históricos.
FERNANDO ISSA
Diretor Médico do Hospital Dom João Becker
O homem mais trabalhador que eu conheci! Aos 85 anos, nos últimos minutos de vida, fomos ao consultório, com ele apoiado em meus braços, para transferir seus pacientes para outro médico. Ele entregava as fichas dos pacientes, organizadas em saquinhos que eu o ajudei a preparar, e encaminhava cada um para os novos doutores. Sempre me ensinou a honestidade, o respeito e o comprometimento. Uma pessoa corretíssima, que nos mostrava que tudo deveria ser feito com amor!
ADAILDA DE LARA
Atendente de Nutrição do Hospital Dom João Becker / Trabalhou por muitos anos com o Dr. Feijó
Convivi bastante com ele quando fui faturista no hospital. Sempre do mesmo jeitinho e sempre tratando todos com respeito, fazendo brincadeiras. Era uma pessoa marcante. Falava alto, repetia as coisas, tinha senso de humor. Guardo lembranças boas do Dr. Feijó!
NAIARA AIRES
Analista do Corpo Clínico do Hospital Dom João Becker
O Dr. Feijó fará muita falta, pois, além de um excelente médico, era um grande amigo. Lembro dos tempos em que trabalhava no térreo, onde ele passava diariamente para tomar seu cafezinho antes de visitar os pacientes internados, sempre bem-humorado e contando histórias. Guardo um aprendizado. Ele dizia que não “devemos arrumar inimizades, mas sim saber viver”. Sempre admirei também o fato de ele não demonstrar nenhuma dificuldade quando era chamado para atender pacientes em casa. São memórias que guardarei com muito carinho.
MÍRIAM MESSA
Assistente Administrativo do Hospital Dom João Becker
Sua sensibilidade e atenção com cada pessoa eram admiráveis! Ele fazia questão de conhecer todos os seus pacientes pelo nome e sobrenome, tratando cada um com o carinho e o respeito que só quem tem um coração verdadeiramente bondoso é capaz de oferecer! Desde 2020, por precaução com a própria saúde, deixou de atender os internados. Ainda assim, não se afastou daquilo que mais amava. Continuou atuando em seu consultório e seguia visitando pacientes em casa. Seu compromisso com a medicina ia além da profissão, era um verdadeiro chamado, que ele abraçava com amor e propósito. Sua partida deixa um vazio enorme, mas também uma herança de amor, humanidade e dedicação que jamais será esquecida.
CINARA SILVA
Enfermeira do Hospital Dom João Becker
Todos que conviveram com ele só tem recordações muito boas! Profissional excelente, ético, alegre, receptivo às mudanças, que não foram poucas ao longo de sua trajetória. Quando chegava ao hospital, desde a portaria tinha um tratamento educado com todos, alegrando com suas frases. Quando recebia elogios pelas belas camisas que usava, dizia com orgulho: “foi a patroa quem me deu”! Dr. Feijó vai deixar saudades!
MARIA DE FÁTIMA CAMARGO
Médica do Hospital Dom João Becker
O Dr. Feijó era um médico muito querido pelos colegas e principalmente por seus pacientes. Deixa o legado da confiança e do bom humor. Foi homenageado pela Associação Médica de Gravataí (AMG) e deixa pérolas como “hoje estou muito nervoso, as coisas não andam nada bem! Essas moças não me dão atenção”.
JULIANE LAVARDA
Presidente da AMG e médica do Hospital Dom João Becker
Texto: Nelson Machado Dutra Filho/Santa Casa de Porto Alegre
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