Cardiologista espanhol Josep Brugada volta à Santa Casa
Publicado 27 de novembro de 2018

O espanhol Josep Brugada está novamente no Hospital São Francisco da Santa Casa nesta semana, realizando procedimentos para tratamento de arritmias. Entre os dias 26 e 27/11, sete pacientes estão sendo submetidos à técnica de ablação por cateter desenvolvida pelo cardiologista. Os atendimentos integram as atividades do Centro de Internacional de Arritmias - Instituto J. Brugada, inaugurado em setembro deste ano, o qual conta com Brugada em seu corpo clínico. A criação do espaço já proporcionou, em menos de dois meses, aumento de 170% dos procedimentos de tratamento de arritmias do hospital.
Centro Internacional de Arritmias
"O formato do nosso centro é único no país, pois, em um mesmo espaço, oferecemos terapias por drogas (medicamentos), por aparelhos (marcapasso, desfibrilador) e por ablação por cateter (interrupção da arritmia com a colocação de cateter), além de um pronto atendimento 24h, ou seja, um suporte totalmente integrado para todas as necessidades relativas ao controle das arritmias” informa Dr. Fernando Lucchese, cirurgião cardiovascular e diretor médico do Hospital São Francisco. A atuação internacional se dá devido ao contrato assinado no início de maio com Josep Brugada, cardiologista espanhol que descobriu e dá nome à Síndrome de Brugada - uma arritmia hereditária que tem prevalência em homens jovens e pode causar morte súbita –, e que coloca o Instituto Brugada como parceiro no desenvolvimento das atividades médicas do Hospital São Francisco. Brugada passou a integrar o corpo clínico da instituição, onde periodicamente realiza procedimentos em pacientes. “Esta atuação em conjunto torna o serviço um centro de referência no tratamento de fibrilação atrial e arritmias complexas, e estamos aptos a receber médicos do Brasil e da América Latina para serem capacitados nestas áreas pelo Instituto Brugada”, completa Lucchese. O treinamento de profissionais é conduzido pela equipe do Dr. Carlos Kalil, referência brasileira em eletrofisiologia.
Um dos tipos de arritmia com maior prevalência é a fibrilação atrial, atingindo 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que 1,5 milhão de pessoas tenham esta condição. A doença é caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do coração, sendo mais comum em pessoas de idade avançada.
Texto: Adriana Contieri Abad
Foto: Rogério Brandão
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