Mutação da Protrombina
Exame realizado por um laboratório de apoio.
Método
(REAÇÃO EM CADEIA DE POLIMERASE) EM TEMPO REAL
Nome do Exame
Mutação da Protrombina.
Palavras-Chave
Gene da Protrombina Mutante;
Mutação analisada: G20210A;
FII 20210;
Mutação do Fator 2;
F2 Mutação;
Fator II.
Amostra
Tipo |
Volume mínimo |
Sangue total (EDTA). |
2,0 mL |
Condições
Deve ser conservado até 3 dias em refrigerado entre 2 e 8 °C e até 6 semanas congelado <-18°.
Critérios de Rejeição
Amostra coagulada ou hemolisada.
- Volume inferior a 2,0 mL.
- Anticoagulante inadequado.
- Amostra com tempo superior a 24 horas após a coleta.
- Amostras vazadas devido ao processo inadequado de transporte do material.
Interpretação
Informações Clínicas
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exacerbada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o indivíduo portador a medidas de prevenção.
Valor de Referência
NEGATIVO - HOMOZIGOTO SELVAGEM
Interpretação
Negativo - Homozigoto Selvagem: Não possui a mutação.
Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos.
Está associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para eventos tromboembólicos.
Homozigoto Mutante: Possui a mutação nos dois cromossomos.
Está associada com aumento dos níveis de protrombinae risco aumentado para eventos tromboembólicos.
O alvo do estudo é análise da mutação pontual G20210A do gene daprotrombina.
Resultado negativo neste estudo não exclui a existência de outras mutações no gene da Protrombina ou em outros genes relacionados a eventos tromboembólicos.
Prazo de Liberação do Resultado
4 dias uteis após as 15:00 hs
Códigos e preços
Códigos
Integração: 3634
TUSS: 40319326
Cliente particular e cliente conveniado – favor entrar em contato para avaliar cobertura.
(51) 3213-7489
Referências
Laboratório Hermes Pardini